ATENS/UFSM avalia Ocupa Brasília

Uma comitiva da ATENS/UFSM esteve presente no Ocupa Brasília, dia 24 de maio, juntamente com o ATENS Sindicato Nacional e a Pública – Central do Servidor, para protestar contra as reformas da previdência e trabalhista e a lei das terceirizações, além de pedir por eleições diretas. A equipe também participou de um debate ao vivo na TV do Servidor (que você pode conferir aqui).IMG-20170524-WA0044

Para a comitiva de Santa Maria, foi válida a manifestação e teve impacto junto ao congresso. “Lá estavam vários deputados e eles viram a quantidade de gente que desaprova as medidas que eles estão tomando”, avaliou Moacir Righi, integrante do Conselho Fiscal da ATENS/UFSM que esteve presente na manifestação em Brasília. Conforme as entidades sindicais foram cerca de 150 mil participantes, a autoridade policial afirma que entre 500 e 600 ônibus de diversas cidades do Brasil chegaram em Brasília para a manifestação de 24 de maio.

Agora a ATENS ficará atenta a novos movimentos que estão previstos para o mês de junho.

IMG-20170524-WA0060Relativamente aos casos de vandalismo que a grande mídia deu grande enfoque, a comitiva da ATENS percebeu que vários prédios de ministérios já estavam vazios. “Ao contrário do que foi dito, quando chegamos lá quase não havia carros nos estacionamentos que geralmente são lotados e os prédios já estavam vazios. Também vi algumas pessoas que estavam sozinhas juntando pedras – a maioria dos que foram estavam junto de seus sindicatos”, comenta Maria Nevis Weber, integrante do Conselho Deliberativo da ATENS/UFSM.

Righi complementa dizendo do sentimento de impotência diante de tanto tiro, gás e bombas. “A gente procurava onde não havia gás porque realmente não dá para respirar sem márcaras”, conta.

Confira o vídeo produzido por Righi durante o evento.

 

Durante a manifestação, para a qual o presidente Michel Temer acionou até o exército, 49 pessoas ficaram feridas, entre elas Carlos Geovani Cirilo, de 61 anos, integrante da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg) que levou um tiro disparado por um policial no maxilar e está em estado grave em hospital de Brasília. O diretor da Pública – Central do Servidor e presidente da Fenastc (Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil), Amauri Perusso, também foi agredido por um PM durante a manifestação. Amauri estava próximo ao caminhão onde discursavam Deputados e Senadores, quando foi surpreendido pelo PM, que chutou com violência sua perna. A Pública também se manifestou relativamente à violência da PM no protesto.

Abaixo, confira as fotos que a comitiva fez

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